A "4.ª Cimeira Juvenil de Macau - as Indústrias Culturais: Fórum Económico: no Impulsionamento da Industrialização Cultural, o que estimula a concorrência?" realizou-se no passado dia 6 de Agosto, no Centro de Ciência de Macau, contando com a presença de personalidades como o membro do Conselho de Administração do Fundo das Indústrias Culturais (FIC), Dra. Davina Chu; directora executiva do Centro de Serviços Integrados Culturais e Criativos Limitada, Sra. Ng Wai Kuan e o fundador da Vila Cultural de Macau, Sr. Lei Hon Cheong, que trocaram impressões com os jovens sobre o desenvolvimento das indústrias culturais de Macau.
A Dra. Davina Chu apresentou o procedimento de candidatura a apoio financeiro do FIC e o estado actual das indústrias culturas de Macau. Referiu que, o apoio financeiro é concedido assento no princípio de que é um complemento aos investimentos das próprias empresas. O FIC presta subsídios durante o desenvolvimento dos projectos culturais e criativos, no sentido de auxiliar as empresas na execução de projectos. A candidatura sujeita-se à avaliação, a fim de ponderar os factores como a operacionalidade, o mercado e os efeitos económicos. Após a aprovação da candidatura, os projectos beneficiários são fiscalizados pelo FIC, quanto à eficiência de aplicação do erário público, bem como as dificuldades enfrentadas ao longo da exploração do projecto, a fim do melhoramento da política de apoio.
Percorrida fase inicial de prestação de apoio financeiro, o FIC pretende agora lançar as medidas de subsídios específicos, impulsionando o desenvolvimento cultural e criativo dos bairros comunitários, favorecendo a formação de marcas de produtos das empresas, a fim de adaptar às políticas definidas pelo Estado Chinês, relativas à "Uma Faixa, Uma Rota" e "Grande Baía Guandong-Hong Kong-Macau", estimulando os sectores de Macau a cooperarem com as empresas do exterior.
No fórum, na pesquisa de como deverá utilizar a experiência de impulsionamento das indústrias culturais das regiões vizinhas ao serviço de Macau, a Dra. Davina Chu explicou o conteúdo do Quadro da Política do Desenvolvimento das Indústrias Culturais de Macau, destacando a orientação de evolução de “Turismo cultural, comércio cultural e financiamento cultural”, integrando a necessidade real de Macau. Encorajou, ainda, os jovens a explorarem mais histórias, transformarem a criatividade em projectos económicos, formarem marcas, ou até avançarem ao mercado do exterior adaptando-se à política do Estado, baseando na explorarem a profunda e rica cultura e história de Macau. Relativamente à forma de exposição das indústrias culturais, deve-se fazer bom aproveito dos elementos diversos dos bairros comunitários, fazer a sua demonstração de forma criativa, enriquecendo as formas experimentais do "turismo cultural".
Falando-se do desenvolvimento cinematográfico de Macau, graças ao Programa de Apoio à Produção Cinematográfica de Longas Metragens do Instituto Cultural, os talentos do sector conseguiram efectivamente evoluir-se, percorrendo o procedimento desde o interesse até à rodagem de filme de longa metragem. Cabe ao FIC prestar apoio financeiro às empresas na sua pós-produção e marketing de filmes. É através do apoio à plataforma cinematográfica que o FIC proporciona às empresas serviços de pós-produção e venda e distribuição. Actualmente, os filmes são vendidos, com sucesso, a Taiwan, Malásia e Singapura, entre outros sítios. É desejo do FIC formar a cadeia industrial, criar condições que permitam cada vez mais pessoas dedicar-se às indústrias culturais a tempo inteiro, seguido de cooperação trans-sectorial das indústrias culturais e o desenvolvimento em conjunto.
A Sra. Ng Wai Kun e o Sr. Lei Hon Cheong partilharam a experiência no desenvolvimento das funções de plataformas de serviço e na operação prática das empresas culturais e criativas, respectivamente. Ambos referiram que se deve incentivar os jovens a tecerem sonhos e lutarem pela sua realização, e sublinharam que, sob a forte atmosfera cultural e criativa da sociedade actual, a boa dinâmica global de desenvolvimento e do apoio da política do Estado, devem aproveitar bem as oportunidades. Os que tencionam dedicar às indústrias culturais, devem estar bem preparados para maiores desafios.