Estórias de empresas das indústrias culturais

Plataforma de animação e multimédia ajuda os criadores locais na exploração do mercado
  • Kuan Man Chon(direita)e Cui Jingang(esquerda)

    Kuan Man Chon(direita)e Cui Jingang(esquerda)

A animação em banda desenhada e multimédia fazem parte das áreas relevantes das indústrias culturais e criativas. No entanto, perante um mercado limitado como o de Macau, custa industrializá-las. Ainda faltam meios para quem pretende explorar o mercado do exterior. A Nagasaki Gestão e Planeamento de Marca Limitada, juntamente com empresas locais e a Sociedade de Ciência e Tecnologia de Animação e Banda Desenhada Aurora de ZhongShan, de joint-venture Macau e Zhongshan, cotada na bolsa de Shenzhen, Qianhai Equity Exchange, procuram construir e desenvolver, dessa forma, uma janela de acesso ao mercado do Interior da China para as obras das áreas de animação em banda desenha e multimédia de Macau.

O director Kuan Man Chon da empresa “Nagasaki” e o seu parceiro comercial Cao Jingang da empresa “Aurora” disseram que, a empresa Nagasaki trata-se de um centro promocional e de exposição de obras de animação em banda desenha e multimédia de Macau e do Japão, cujas principais actividades incluem a prestação de serviços de relações públicas e marketing aos criadores e empresas de animação em banda desenhada e multimédia, e, a assistência aos criadores na sua transformação de obras em mercadorias.

Os dois referiram que, os profissionais dos sectores têm de se enfrentar não só as dificuldades da escassez de espaço e rendas caras, mas também a falta de noção de como se promovem as próprias obras, inclusivamente, a criação da imagem, embalagem e comercialização de obras artísticas. Mas, a empresa pode prestar-lhes devida assistência, por exemplo: a transformação dos dizeres das obras em chinês simplificado, ou a tradução em inglês e japonês, para que sejam capazes de participar em exposições de Taiwan, Interior da China, Japão e países ou regiões da língua inglesa, tornando os criadores mais conhecidos, criando contactos e abrindo o mercado gradualmente.

Kuan Man Chon e Cui Jingang acrescentaram que, por enquanto, como os profissionais locais dos sectores relacionados ainda não sabem quais são as actividades em que devem participar, nem os meios de promoção, a empresa poderá proceder à integração de recursos ao ajudá-los a angariar clientes, fazendo com que os clientes fiquem mais confiantes em lhes entregar projectos de grande dimensão. De facto, projectos relevantes raramente chegavam às mãos deles, porque os profissionais só formavam a equipa de execução apenas após terem recebido os projectos, dando a impressão aos investidores de que a equipa não dispõe de mão-de-obra suficientes, nem parece ser estável. Não podiam, por isso, confiar-lhes com projectos de grande dimensão. A empresa, no entanto, pode reorganizar e analisar os recursos existentes, criar condições para que os profissionais sejam confiados com projectos de maior dimensão.

Kuan Man Chon e Cui Jingang estão convencidos de que, a cotação da empresa na bolsa Qianhai Equity Exchange contribuiu ao aumento da confiança dos investidores, permitindo aos investidores conhecer mais nitidamente sobre a história da empresa e as capacidades da equipa, para além de ter possibilitado a utilização do centro de negociação de acções como um sistema de terceiros, a fim de conservar as verbas de investimento dos investidores, efectuar pagamento em prestações em função do andamento de execução de trabalhos, sem o receio da eventual recusa de pagamento da última prestação de investidores, constituindo, efectivamenteuma garantia aos profissionais dos sectores. Nos últimos anos, as obras de animação em banda desenhada desenvolveram e tornaram-se muito populares no Interior da China, pelo que a cotação da empresa na bolsa serviu como o primeiro passo na angariação de investimento no Interior da China, podendo a empresa de Macau e a empresa “Aurora” compartilhar os respeitantes recursos. Para as obras de Macau, para além de poder explorar o mercado do Interior da China, podem, ainda, aproveitar os seus recursos humanos. Até Taiwan e Japão podem prestar assistência de igual modo. Estão convencidos de que, em cinco anos, obter-se-ão bons resultados, mas, tudo dependerá se as obras de Macau possam satisfazer as necessidades.

Nos últimos anos, o modelo IP das obras é perseguido zelosamente a nível nacional, isto é, a partir das obras e imagens amplamente aplaudidas, exploram-se produtos culturais relacionados das áreas tais como: literatura, jogos de diversões, animação em banda desenhada, filmes, programas televisivos e dramas televisivos online. Partilham a impressão de que, Macau possui produtos de qualidade, sendo as obras de animação em banda desenhada de custos relativamente baixos, enquanto a mídia tem mais prioridade. Entretanto, fazem falta plataformas e conhecimentos de marketing. Por isso, é preciso construir uma plataforma a fim de aumentar o fluxo de navegação sobre as obras de Macau pelos fãs, fazendo integração dos dados com as marcas, elevando o nível da fama das obras através da participação em exposições, atraindo os investidores, por consequente.

Eles ainda revelam que, estão em curso as negociações com autores acerca dos direitos de autor, cabendo aos analistas da empresa pesquisar dados e avaliar mercados, obter informações e dados no site e em locais de mercados, seguindo-se por proceder à análise no sentido de apurar a possibiliade de um maior desenvolvimento, e tomar decisão sobre a proporção de recursos para a propaganda. Tudo isto exige à empresa aplicar investimento com exactidão, para que a presente plataforma de animação em banda desenhada venha a ajudar muitos criadores locais na sua exploração do mercado.